24 de outubro de 2010

Amor Voador?

Dou asas a tudo o que amo. Porque tudo o que amo, amo verdadeiramente. Não sei amar por metades, aos poucos, seja o que for. O meu coração só reage quando algo é mesmo verdadeiro. E, se o amor é verdadeiro, não será as asas que lhe dou que me irá fazer perder o que para mim é tão importante.

Dou asas porque sou a favor da liberdade individual. Não gosto de coisas presas a mim, independentes de mim. Como também não gosto de depender de ninguém nem de estar presa de uma maneira não saudável a alguém ou a algo, se é que me faço entender.

Todos temos as nossas escolhas a fazer e, essas, devem ser feitas tendo em conta apenas as necessidades de nós próprios, o resto resolve-se. Também não será pelas escolhas que fazemos que iremos, alguma vez, perder o amor (se verdadeiro).

Se custa deixar voar o amor para longe de nós? Custa, isso é óbvio. Mas ele voltará e, se não voltar foi porque o amor nunca foi verdadeiro do lado de lá.

16 de abril de 2010

Gosto de pessoas imperfeitas

Gosto de pessoas imperfeitas. As que passam para mim uma imagem de perfeição (ou mania de) não me atraem.

Gosto de pessoas imperfeitas. Frágeis. Gosto de ajudá-las a conseguir ultrapassar as fraquezas. Gosto de tentar torná-las mais fortes e mais tarde orgulhar-me do meu “progresso”. Gosto de ajudar. De ajudá-las.

Gosto de pessoas imperfeitas quando, se calhar, a pessoa mais imperfeita sou eu que ando sempre em busca da perfeição mesmo sabendo que ela não existe.
Sou imperfeita porque dou conselhos, esperando que os sigam, quando nem eu própria sou capaz de os seguir. (estúpido, não?!) Na verdade, sempre foi mais fácil falar do que agir. E, isso, toda gente sabe!

Se calhar, gosto de pessoas imperfeitas porque também o sou. Ou, se calhar, gosto delas assim para me refugiar na sua própria imperfeição e conseguir abstrair-me um pouco da minha. Ou apenas porque sou obcecada com a perfeição e busco-a em tudo e em todos (?).

Não sei. Mas, sei que sim, que gosto de pessoas imperfeitas.

E pronto. Tenho dito.