Dou asas a tudo o que amo. Porque tudo o que amo, amo verdadeiramente. Não sei amar por metades, aos poucos, seja o que for. O meu coração só reage quando algo é mesmo verdadeiro. E, se o amor é verdadeiro, não será as asas que lhe dou que me irá fazer perder o que para mim é tão importante.
Dou asas porque sou a favor da liberdade individual. Não gosto de coisas presas a mim, independentes de mim. Como também não gosto de depender de ninguém nem de estar presa de uma maneira não saudável a alguém ou a algo, se é que me faço entender.
Todos temos as nossas escolhas a fazer e, essas, devem ser feitas tendo em conta apenas as necessidades de nós próprios, o resto resolve-se. Também não será pelas escolhas que fazemos que iremos, alguma vez, perder o amor (se verdadeiro).
Se custa deixar voar o amor para longe de nós? Custa, isso é óbvio. Mas ele voltará e, se não voltar foi porque o amor nunca foi verdadeiro do lado de lá.