22 de julho de 2009

Sem desistir...

Muitas pessoas desistem do que acham que está correcto, do que acham que é o melhor para elas, por, se calhar, certas coisas, estarem um pouco fora do seu alcance ou por, se calhar, haver um caminho um pouco atribulado para chegar até ela.

Eu gosto de lutar pelos meus interesses, pelo que gosto. E, normalmente, não desisto facilmente. Acho que, quanto mais esforço tivermos que fazer para conseguir o que queremos, mais valiosa essa coisa será para nós, porque termos as coisas sem uma luta progressiva, nunca sabe tão bem, simplesmente, porque não fomos nós que a conseguimos, não foi com o nosso esforço e persistência.

Então, cheguei à conclusão que é assim que consigo ser feliz, sem nunca desistir dos meus sonhos, das minhas ambições. Sem nunca desistir do que mais gosto, apesar de algumas coisas demorarem um pouco a ser alcançadas mas no fim, vale sempre a pena. E, o mais importante, sem nunca desistir de mim própria, porque é cá dentro que está a força, a coragem…

Quando queremos muito algo, a força que temos para conseguir obtê-la é mais forte que qualquer outra coisa e, o segredo, está, mesmo, em não desistir, mesmo quando achemos que já não há mais nada a fazer. Só assim, é que a verdadeira felicidade poderá ser alcançada, com luta!

Já lutei muito por uma pessoa e, houve muitos momentos que desisti, tanto da pessoa, como de mim própria, momentos em que achei que já nada mais valia fazer. Hoje, tenho-a nos meus braços e sou feliz! Por isso, nunca desistem do que é realmente verdadeiro para vocês!
Peace *

19 de julho de 2009

O amor e a ilusão

Muitas vezes, no amor, somos pisados, rebaixados, iludidos. Nós próprios criamos uma ilusão (um pouco estupida) a partir de tudo o que nos dizem, dos poucos gestos que nos demonstram e, depois, vamos sonhando num futuro em comum, lindo, perfeito, eterno. E, pouco depois, caímos. Caímos sempre, mais tarde ou mais cedo. O problema está, na minha opinião, na fantasia, no sonhar, na ilusão. O amor cega, é verdade. E, o mais importante, o amor trás esperança. Ficamos sempre com a esperança de que tudo vai correr bem, pensamos “desta vez é que vai ser”, “encontrei a pessoa que me faz realmente feliz”. E, mesmo quando tudo está mal, continuamos com a esperança de que tudo, um dia, possa ficar bem, que todos os erros cometidos possam ser emendados, que todas as desavenças possam desaparecer. Mas, a maioria das vezes, não é isso que acontece por, simplesmente, nem tudo ser um conto de fadas. É, exactamente, por tanto darmos asas à esperança que criamos as ilusões e, depois, quando acordamos para a realidade (que acordamos sempre!), vamos mesmo com a cabeça contra a parede. Já amei poucas vezes, já sofri muitas, exactamente por me deixar iludir, por não querer ver as coisas como elas realmente são, por preferir andar a sonhar, nas nuvens, por sempre ter esperança que as coisas pudessem melhorar. Hoje, não me arrependo de nada. Não me arrependo de todo o amor que já dei e que pouco, por vezes, recebi em troca. E, por muito mal que me possam ter feito, não guardo rancor porque se não resultou foi, talvez, porque não estava destinado.

15 de julho de 2009

Não penses,age!

O que faço não é o que penso e o que penso, muitas vezes, também não é o que faço. Gosto de fazer, sem pensar. Sem pensar no depois, no amanhã, no futuro. Deixar-me levar completamente pelos instintos, porque é isso que me faz realmente feliz! Por isso, faço o que quero, o que me der na “telha”, não interessando se tenha pensado ou não em fazê-lo. Pensar é perder tempo e muita gente perde demasiado tempo a pensar no que devia de fazer, ou no que devia de ter feito e, enquanto pensa, nada faz. Quanto mais se pensa, mais erros se comete. Pensar é perder momentos da vida, perder oportunidades, perder pessoas. A vida foi feita para ser vivida, não para ser pensada. Por isso: não penses, AGE!

6 de julho de 2009

Dilemas duma adolescente

A vida é feita de escolhas, algumas importantes e decisivas, outras nem por isso.
O ser humano, no seu geral, é muito indeciso e insatisfeito, o que torna algumas escolhas um bicho-de-sete-cabeças para muitos. No meu entender, acho que ninguém nunca está satisfeito com as escolhas que faz, por mais que pondere e que pense que tenha certeza de que é aquilo que está certo, porque depois quando a decisão já está tomada, normalmente, volta a ponderar se não era melhor ter decidido fazer as coisas de outra maneira.
Falo disto porque já há muito tempo que ando com um dilema que acredito que muitos também o tenham, a questão da universidade! Primeiro de tudo, acho caríssimo toda aquela porcaria das propinas. Depois, se decidirmos ir estudar para fora, para além das propinas, é mais o dinheiro para os transportes, para o alojamento, para a alimentação e sabe-se lá para mais o quê. No fim de contas, gastamos imenso dinheiro, para não falar do desgaste psicológico que temos na aprendizagem, para tirar uma licenciatura, para, no fim de 3 anos, termos a possibilidade de ficar no desemprego, tendo em conta como este mundo está!
Então, apesar de achar que não compensa nada ir para a universidade, ainda me encontro noutro dilema, que está relacionado com a escolha do curso! Normalmente, uma pessoa segue o que gosta, o que lhe cativa. Mas, sinceramente, há muitas profissões que estão a perder o seu lugar na sociedade, cada vez há menos lugares nas empresas, cada vez há menos emprego e pronto. Então, sendo assim, convém escolher um curso que tenha boas saídas profissionais e que, depois de tirá-lo, haja boas hipóteses de termos um lugar no mercado de trabalho mas, esses cursos, muitas das vezes, não são os que mais gostamos (-.-) e se não são os que mais gostamos, não estudamos com tanto entusiasmo e vontade, fazendo com que as notas não sejam as melhores. (Estão a perceber o meu dilema?)
Já há mais de um ano que ando a pensar que curso escolher e ainda me encontro na dúvida e a cada dia que passa, isto dá-me cada vez mais cabo da cabeça!
Mas pronto, foi um desabafo!

1 de julho de 2009

Biografia?

Bem, hoje apetece-me falar de mim. Notei que já tenho este blog há um tempo e nunca me apresentei como deve de ser. Enfim…O que se pode dizer sobre a minha pessoa? Chamo-me Ana Rui Henriques Chagas, nome a que me fui habituando ao longo dos anos porque quando era mais pequena detestava o Rui e implorava as pessoas que me tratassem somente por Ana. (E só de pensar que era para ser chamada Maria Rui, até me dá vontade de processar os meus pais XD [Não querendo ofender alguma Maria Rui, simplesmente sou esquesita e esse nome para mim, não obrigado xD]) Nasci dia 14 de Setembro de 1990 perto da uma da manhã, fazendo de mim uma menina de signo virgem, igual ao meu pai. Nasci gorducha, grande e cabeluda (sinceramente acho que era uma bebé feia apesar de a minha mãe dizer o contrário mas ela é mãe, compreende-se…). Fui uma bebé muito esperta, não queria chucha, era muito dada às pessoas e com um ano de idade já andava,falava e pouco depois já fazia as necessidades no meu Elefante/penico (que era bem giro, roxo, adorava aquele penico xD). Tive uma infância minimamente normal até aos meus 9 anos, idade em que tive um acidente de bicicleta, acidente este que mudou a minha vida até hoje mas não me apetece aprofundar mais o assunto (peço desculpa aos curiosos xP). Com essa mesma idade, a minha mãe levou-me para a Inglaterra, supostamente íamos só passar lá umas férias para matar as saudades do meu pai, que já lá estava há uns 6 meses, mas acabámos por ficar lá 5 anos (pouco, não é?). Nesses 5 anos, mudei de escola umas 3 ou 4 vezes e mudei de casa umas 4 ou 5, já nem sei bem. Aprendi a falar o inglês minimamente depressa, coisa de que me orgulho muito mas era criança, foi normal ter facilidade em aprender. E pronto, tive parte de uma adolescência normal numa terra que é completamente diferente de este Portugal. Aos 14 anos voltei para a terra natal, obrigando-me a começar uma vida de novo, praticamente, coisa a que já estava minimamente habituada mas custa sempre um bocadinho. Fiz amigos tão depressa como fiz inimigos. Estive um 9º complicadíssimo, com muita pessoa a odiar-me por coisas que eu não tinha a culpa, mas pronto, é assim a vida. Felizmente, consegui fazer umas boas amizades que, ainda hoje, se mantêm vivas.
E pronto, concluí o 9º e o 12º e este ano fiquei parada para pensar no meu futuro. Decidi, este ano, candidatar-me à universidade, para tirar Marketing Turístico (? - ainda permaneço na dúvida! -.-) .
Falando da minha personalidade, acho-me minimamente sociável, falo e dou-me bem com as pessoas com muita facilidade, sou muito amiga do amigo, estou sempre pronta para ajudar um amigo, mesmo que, na altura, tenha problemas próprios que me deitem por completo abaixo. Adoro fazer figuras, não tenho mesmo vergonha nenhuma de fazer coisas estúpidas em público, adoro fazer as pessoas rir (e odeio pessoas que tenham vergonha das coisas que faço, cortam a minha onda toda xD).
Por outro lado, sou um pouco orgulhosa, bastante teimosa, quero sempre ter razão, mesmo quando não a tenha (irónico, não?). Sou perfeccionista (as vezes em demasia) o que faz de mim um pouco esquisita no que toca a certos assuntos. Consigo ser arrogante e muito agressiva (verbalmente) quando irritam a minha pobre cabecinha. Amo a minha família, principalmente a minha mãe, que é a minha mais que tudo. Apesar de muitos desgostos, ainda acredito no amor verdadeiro e num destino cheio de felicidade para mim. Gosto de ser como sou e fazer o que quero, não me deixo influenciar por nada que dizem. E acho que já chega. Dou os parabéns a quem teve paciência de ler as porcarias que para aqui escrevi. Peace *