20 de março de 2009

Quero

Quero poder entregar-me a ti de corpo e alma, quero que queiras, que peças e que te entregues a mim de igual maneira. Quero ser tua, de todas as maneiras possíveis e, ainda mais, quero que sejas meu também. Quero poder fazer-te feliz, partilhar contigo não só momentos inesquecíveis mas toda a minha vida também. Quero que as nossas vidas se unem e sejam uma só, quer que nós sejamos um só. Quero que me dês tudo de ti. Que partilhes comigo todos os teus medos, todos os teus receios e todas as tuas tristezas. Quero ser a tua amada e a tua melhor amiga. Quero que consigas falar comigo sobre tudo. Quero que não haja segredos, quero que nunca haja silêncio. Quero ser o teu ombro amigo e a tua fonte de amor. Quero poder estar contigo dias inteiros, sem ver as horas passar. Se bem que o melhor, mesmo, era se o mundo parasse sempre que tivessemos juntos, para cada momento ser eterno, durar para sempre. Quero perder-me nas horas contigo. Quero perder-me no mundo, no amor. Quero perder-me em ti. Quero perder-me contigo. No fundo, não interessa onde e quando. Eu só quero estar contigo e dar-te tudo o que sou enquanto que, ao mesmo tempo, dás-me tudo o que és. "Em todas as ruas do amor, serás meu e eu serei tua..."

9 de março de 2009

Já chega

Já chega de respostas vagas. Já chega de carinhos sem paixão. Já chega de momentos sem amor. Já chega disso tudo. Saturei. Agora quero respostas objectivas, carinhos cheios de amor e momentos fogosos de paixão. Quero isso e muito mais. Cansei-me de me satisfazer com o pouco que me dás. E eu sei que consegues dar mais porque, as vezes, dás. E eu quero que dês todos os dias. Porque é assim que eu gosto e é assim que faz sentido. Gosto que demonstres o teu amor, sem medo do que as pessoas lá fora podem pensar. Quero que grites ao mundo, com toda a tua força, o quanto gostas de mim. Quero tudo o que me possas dar. Tudo o que me quiseres dar e muito mais.

"Pra quê falar, se você não quer me ouvir?"

[Mais uma vez, texto um bocado velho ^^]

8 de março de 2009

Felicidade...

É engraçado como as coisas podem mudar, de um dia para o outro, como os sentimentos alteram-se repentinamente, como a vida vira de pernas para o ar e surpreende-nos, pondo-nos numa situação que nunca pensávamos estar. Eu tinha perdido a esperança, tinha perdido o optimismo, tinha perdido tudo. Agora, sinto que voltei a encontrar tudo isso. Há qualquer ‘coisa’ que mexe comigo, com o meu sistema nervoso, com o meu coração. E é esta ‘coisa’ que penso que, sinceramente, poderá mudar a minha vida, que poderá me fazer feliz. Estarei eu errada? Errada, ou não, não quero saber. Tem de se arriscar para saber se valeu ou não a pena. Se ficarmos quietos, nunca saberemos o que perdemos. Eu arrisco, sempre. Jamais poderia suportar a dor de pensar que deixei escapar o que podia ser a minha felicidade (quase) eterna. Nunca sabemos quando a felicidade nos bate a porta. Por vezes, está mesmo à nossa frente e, nós, por orgulho, medo, ou sabe-se lá o quê, simplesmente deixamo-la escapar, sem mais nem menos. Poderá haver alguém pronto para nos dar todo o seu amor e, nós, com medo de sofrer [feitos estúpidos!] não aproveitamos e deixamos escapar o que poderia ser a nossa oportunidade para ser feliz. Simplesmente ficamos no nosso mundo, sendo pessimistas, pensando que nada jamais nos poderá fazer feliz de novo e fazemos nada. Não agimos, não seguimos o nosso instinto e até, por vezes, paramos de ser quem somos. Tornamo-nos numa ‘criatura’ fria, insensível, incapaz de amar. Porquê? Se calhar pelo medo de amar e, a seguir, sofrer. Como já alguém chegou a dizer: ‘Ama como se nunca tivesses sofrido por amor’. Nunca se deve ter medo, isso é algo que sempre pensei e sempre tentei seguir. Quem tem medo deixa de aproveitar muita coisa. Deixa muita vida para trás. Não vive a vida como deveria. Não usufrui de todos os momentos únicos que a vida oferece.

7 de março de 2009

Será?

Sinto. Sinto um tudo que é nada e um nada que é tudo. Sinto-me vazia de tão preenchida estar. Sinto mil e uma coisas e não sinto nada. Sinto isto. Sinto aquilo. Aquilo e mais alguma coisa. Mas na verdade, o que é que eu sinto? Sinto-te mais distante, mais frio. Sinto-te menos carinhoso, menos atencioso. Menos tudo. Mais tudo. Ou mais nada. Será que o amor se foi? Será que a vontade se foi? Será que tudo se foi? Ou será que tudo ficou? Tudo muda, é verdade. E nós não somos os mesmos que éramos. Mas, digo eu, é normal. Todos mudamos. Tudo muda. Os sentimentos, as razões, as motivações. Os próprios dias mudam. O dia fica noite e a noite fica dia. Agora, porque é que mudámos? Porque a terra gira? Porque o dia fica noite e a noite fica dia? Se um sentimento era tão forte que quase impossível se tornou de suportar, como pode ter mudado de um dia para o outro? Por causa de sofrimento? Por causa da insuficiência de demonstração dos devidos sentimentos? Ou da demonstração menos correcta dos mesmos? Questiono-me. Penso. Volto a questionar-me e volto a pensar. Mas nada me ocorre. Nada me faz sentido de tanto sentido que possa ter. Penso várias vezes se a culpa terá sido minha. Se terei errado em algum aspecto. Se te terei feito sofrer de alguma maneira. Se…Se… Se estraguei tudo. Não sou de pôr a culpa por inteira em cima dos meus próprios ombros mas esta situação em que estamos, deixa-me tão amarga que me faz pensar se serei mesmo a culpada de tudo isto. Ao menos se tivesse a certeza que era, poderia tentar fazer com que voltássemos ao que éramos. Tentar. Tudo o que quero é tentar. Apostar. Apostar em nós, no nosso amor, na nossa relação. Mas como? Se estás tão longe e pareces não querer ficar mais perto? Nada te impede. Nada nos impede. Basta ambos querermos o mesmo. Será que tu não queres o mesmo que eu?
"Queria ter-te aqui, queria estar perto de ti..."

6 de março de 2009

Qualquer coisa

Há coisas explicáveis mas tão inexplicáveis ao mesmo tempo. Coisas que tanto percebemos como desconhecemos. Coisas. Pessoas. Sentimentos. Este sentimento que por ti sinto, tanto parece apenas desejo, como parece ser querer-te a tempo inteiro. Quando existe distância entre nós é saudade, quando estamos juntos é querer nunca mais largar-te. Se há descrição, eu não a conheço. É bom acordar ao teu lado. É bom acordar durante a noite e sentir o teu corpo junto ao meu. Até é bom acordar com o teu mau humor insuportável. Gostava de perceber o que todos os teus gestos e toques querem dizer. Gostava de perceber tudo o que sentes e escondes, tudo o que pensas e não dizes. Porque tudo, neste momento, não me faz sentido. Tudo parece tão louco e tão perfeito. Tudo parece tão previsível e tão comum. Tudo me parece estranho. Desconhecido. [Totó?] Porque quando vais, desejava te poder ter comigo mais uns minutos, segundos. Qualquer coisa. E quando estás longe, desejava ter-te aqui, ao pé de mim. Qualquer coisa. Porque qualquer coisa, vinda de ti, faz-me querer sorrir, ficar satisfeita por momentos te ter tido por perto. Por te ter tido. Se dependesse de mim, tinha-te sempre, para sempre. Porque, a verdade, é que acordaste de novo o meu coração, deste-lhe força para desabotoar os olhos e para desabrochar a boca e sorrir. E se lhe deste motivos para chorar, não foram lágrimas de sofrimento, mas sim de alegria. Contigo tenho vivido momentos de alegria. Preenches-me. De uma maneira estranha que nunca antes tinha conhecido. Mas, sim. Preenches-me. Com a tua estranha maneira de ser, com o teu mau humor e a tua insensatez. Gosto. Gosto das nossas brincadeiras. Gosto de estarmos sempre a implicar um com o outro como se fossemos putos do ciclo. Gosto. Gosto de estar contigo e de repente sentir um beijo teu na minha bochecha. Gosto quando me abraças. Gosto quando me fazes cócegas e fazes-me gargalhar que nem uma louca. Gosto. E de tanto gostar de tanta coisa em ti, suponho que goste de ti. O que sinto, não sei. Não parece concreto, real. Mas que não não gosto de ti, é verdade. Mexes comigo duma forma que até chega a me irritar, por vezes. Uma irritação que me faz querer mais de ti do que o que me dás. Insatisfeita? Ou não. Ninguém te mandou entrares na minha vida e fazer dela um sítio mais bonito para habitar. I’d like to understand everything you feel and hide, everything you think and don’t say. "Longe de ti, já não posso viver assim..." [texto um bocado velho, mas...]

5 de março de 2009

The unrequited dream

Abro a porta, vejo-te, largo um sorriso pequeno que queria ser do tamanho do mundo e deixo-te entrar com toda a minha vontade. Entras e seguimos de seguida para o meu quarto, comigo a guiar-te o caminho. Sentas-te na minha cama e eu sento-me ao teu lado. Conversamos por horas afim… Após risos, toques e gestos, o ambiente aquece e os nossos lábios, finalmente, tocam um no outro com uma intensidade nua e desavergonhada. Beijas-me com todo o teu amor, e eu retribuo o beijo com todo o meu amor e muito mais. E o ambiente começa a aquecer ainda mais. Os nossos corpos já se tocam e encaixam-se como se fossem duas peças de um puzzle destinadas a estarem juntas. As tuas mãos vagueiam pelo meu corpo como um barco sem destino a percorrer o oceano. Libertas e fazes-me sentir toda a intimidade viva dentro de ti. Tocamo-nos de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. A roupa já começa a rasgar-se por si própria dos nossos corpos, como se fosse por magia…e continuamos nós, num ambiente que aquece cada vez mais, com os nossos corpos a tocarem-se de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. Voltas a beijar-me, com todo o teu desejo. Beijas-me os lábios, desces para o pescoço e deixas-te levar pelo desejo, deixando os teus lábios deslizar sobre o resto do meu corpo com toda a delicadeza e ternura. E depois, beijo eu o teu, como se te estivesse a dizer que estou pronta para me entregar a ti de corpo e alma. Já dormentes de desejo, voltamos a tocar-nos de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. E o resto? Foram movimentos que nos uniu como um só, que só as paredes cegas viram e não contam. Depois deitámo-nos, eu nos teus braços, com um sorriso nos lábios e uma vontade exagerada de nunca mais te querer ver longe de mim. Olho para ti, ris-te, dizes-me que me adoras e beijas-me a testa. E adormeço, sentindo-me a rapariga mais feliz deste mundo, por te ter a meu lado. Enquanto durmo, as minhas mãos já vão por si próprias à procura do teu corpo adormecido. Acordo, de repente, quando não te sinto, não te cheiro, a pensar no porquê de não cá estares. Depois, caio em mim e lembro-me, de que nunca cá estiveste. Tudo não passou de um sonho…
"Oh baby, I can't fight this feeling anymore, it drives me crazy when I try to, so call my name, take my hand (...) I wanna be with you, there's nothing else to say, there's nothing else I want more than to feel this way..."

4 de março de 2009

Ás vezes...

Ás vezes penso e sinto que não tenho cabeça nem forças para enfrentar tudo o que a vida me trás. Ás vezes sinto-me cheia, saturada, farta. Muito farta. Farta das situações que decorrem e vão decorrendo. Situações estas que parecem as mesmas. Situações iguais, idênticas. O que muda são as pessoas, os sítios…Mas continuam a ser as mesmas. As mesmas histórias, os mesmos acontecimentos, exactamente as mesmas coisas. Over and over again. Uma rotina sem saída. Uma bola de neve a descer por uma montanha de neve abaixo. Crescendo e crescendo e crescendo. E a forma? Exactamente igual. Intacta. Ás vezes, mas hoje, em especial, sinto-me sem forças. Sem forças para nada. Sem vontade para nada. O que me apetecia, mesmo? Passar o dia todo nos teus braços. Coladinha. Sentir que nunca mais me ias largar. Receber miminhos. Sei que iria sentir-me logo melhor, com mais forças para enfrentar tudo o que viesse. Porque tu és o meu combustível, és o fogo que me aquece, és a luz que me clareia os dias, és a lua que brilha no meu céu, a música para os meus ouvidos, o sorriso no meu rosto, o brilho dos meus olhos. Isto e muito mais. Muito mais do que imaginas, muito mais do que sonhas. Muito mais. Ás vezes imagino-me a pintar sem tinta um sonho perfeito numa tela. E passado muito imaginar, noto que a tela ainda está branca. Não, não é por tê-lo feito sem tinta. O sonho não precisa de tintas para ser desenhado, apenas precisa de imaginação. E imaginação tenho eu muita. Então porque é que a tela continuou branca? Levou-me a questionar a existência do sonho perfeito. Se não há definição de perfeição plena, como é que algo pode ser plenamente perfeito? Sim, até um sonho. Que é o que quisermos que seja. Mudamos o que queremos mudar. Mesmo assim. Existirá sonhos perfeitos? Existirá a perfeição?
"Vem comigo esta noite (...) Hoje dou-te o meu coração"

3 de março de 2009

Gostava...

Gostava de ter uma oportunidade (tua). Gostava que me entregasses o teu coração sem medos, sem receios, sem porquês, sem nada. Apenas, uma oportunidade... para eu te mostrar o quanto gosto de ti, o quanto significas para mim e o quanto eu te poderia fazer feliz. Posso não me fartar de ti mas estou farta dos teus joguinhos. Farta. Acho que temos capacidade para termos um futuro lindo, juntos... era só tu quereres tê-lo comigo. Mas não. Negas tudo o que peço. Negas tudo o que quero, sem dizeres uma única palavra. Mas negas. Negas e continuas a negar. Dia após dia. E é isso que me frustra. Querer mais de que o que me dás e tu negares, tudo. Gostava de entrar dentro dessa tua cabeça por um minuto, ou menos. O que fosse possível... apenas para saber o que anseio saber há muito tempo e não sei. Saber o que me iria fazer bastante bem, mesmo que, ao principio, me decepcionasse. Depois passava, eu sei que sim. Pois se há quem eu não percebo e não compreendo...essa pessoa és tu! E, por mais estranho que pareça, acho que isso é um motivo pelo qual não te consigo largar, por não ter certezas de nada do que esperas e queres, nada do que sentes e pensas. Porque, esperança, eu tenho muita, mesmo quando tudo me dá razões para não tê-la. Eu tenho-a. Sempre, comigo. Sempre. «Como pode ser tão bom esse mal que tu me fazes?» Sei que tanto provocas felicidade em mim, como me entregas sofrimento de mão cheia. Mas quando alguém nos trás felicidade, ainda que escassa, quem é que pensa no futuro? Quem e que pensa no sofrimento que iria resultar de tal acontecimento? Não pensa, ninguém. Sabe tão bem estar contigo, mesmo em tempo limitadíssimo. Todos os segundos a teu lado, eu valorizo-os. Todos. Todos os momentos contigo eu guardo para eternidade no meu pensamento e no meu coração. Todos. Bem guardadinhos. Porque estando tu tão ausente, eu já aprendi a guardar-te dentro de mim. Simplesmente porque todos os momentos que provocas tornam-se únicos com um simples gesto, com um simples sorriso, com um simples olhar. E quando estamos juntos, tudo o que acontece são gestos, movimentos e toques que nos define como um.

"Será que é tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder?"
[texto velhote =P]

2 de março de 2009

Das duas, uma...

Tudo o que faça, tenho-te sempre em mim. Porquê? Se não quero. O (não) querer devia bastar mas, por azar, não basta. Antes bastasse, porque se assim o fosse, tudo seria mais facil, tudo faria mais sentido. Afinal, que sentido tem? Querer quem não se quer? Sentido nenhum. Mas quem disse que a existência do sentido era assim tão essencial? Ninguém. Porque, simplesmente, não o é. Na realidade, nada faz sentido, nada tem sentido mas não é por isso que as coisas param de acontecer, de existir. Não é por não terem sentido. Faz sentido vivermos? Não. Mas, no entanto, não é por isso que paramos de viver. ''Ainda tens de me dizer por que é que ainda não partiste...'' - Por amor, não o é, de certeza. Então porquê? Explica-me, que eu não percebo. Mas como é que eu posso perceber se nem tu consegues fazer-me perceber pois nem tu próprio, tão pouco, percebes!? Não percebes ou não queres perceber. Das duas, uma. Ou se ama, ou não se ama. Ou se gosta, ou não se gosta. Das duas, uma. Não existe meio termos. Por isso, tens de perceber. Preciso que percebas. Necessito. Chego a achar que tens medo, receio, de me dar a chave do teu coração, de me deixares lá entrar, habitar, e ser dona dele. Eu não faço estragos, prometo. Prometo que tomo bem conta dele e de ti, também. Mas do que vale as promessas se nem sequer oportunidades existem para ir com elas até ao fim? Vou matar, pouco a pouco, todo este desejo de te ter e vou alcançar, pouco a pouco, toda a felicidade que roubaste de dentro de mim. E, assim, sem ti...hei-de ser feliz. Secalhar não hoje, nem amanhã...mas um dia. Quero-te arrancar de dentro de mim, quero-te fora de mim, bem longe...longe deste coração onde já habitas à mais de tempo suficiente, coração este que já feriste, magoaste, partiste vezes sem conta, este coração a que já tou farta de tentar colar os pedaçinhos partidos como se tivesse a tentar montar um puzzle cujas peças são todas idênticas. Puzzle impossível. Dor impossivel, quase, também, de suportar, de esquecer, de ultrapassar.
"O tempo pára, mas logo foge. Estás tão perto e tão longe! (...) Não me vês, não me ouves. Se ao menos sonhasses..."
[texto já tem um tempo.]