5 de março de 2009

The unrequited dream

Abro a porta, vejo-te, largo um sorriso pequeno que queria ser do tamanho do mundo e deixo-te entrar com toda a minha vontade. Entras e seguimos de seguida para o meu quarto, comigo a guiar-te o caminho. Sentas-te na minha cama e eu sento-me ao teu lado. Conversamos por horas afim… Após risos, toques e gestos, o ambiente aquece e os nossos lábios, finalmente, tocam um no outro com uma intensidade nua e desavergonhada. Beijas-me com todo o teu amor, e eu retribuo o beijo com todo o meu amor e muito mais. E o ambiente começa a aquecer ainda mais. Os nossos corpos já se tocam e encaixam-se como se fossem duas peças de um puzzle destinadas a estarem juntas. As tuas mãos vagueiam pelo meu corpo como um barco sem destino a percorrer o oceano. Libertas e fazes-me sentir toda a intimidade viva dentro de ti. Tocamo-nos de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. A roupa já começa a rasgar-se por si própria dos nossos corpos, como se fosse por magia…e continuamos nós, num ambiente que aquece cada vez mais, com os nossos corpos a tocarem-se de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. Voltas a beijar-me, com todo o teu desejo. Beijas-me os lábios, desces para o pescoço e deixas-te levar pelo desejo, deixando os teus lábios deslizar sobre o resto do meu corpo com toda a delicadeza e ternura. E depois, beijo eu o teu, como se te estivesse a dizer que estou pronta para me entregar a ti de corpo e alma. Já dormentes de desejo, voltamos a tocar-nos de todas as maneiras possíveis, com todo o amor existente dentro de nós. E o resto? Foram movimentos que nos uniu como um só, que só as paredes cegas viram e não contam. Depois deitámo-nos, eu nos teus braços, com um sorriso nos lábios e uma vontade exagerada de nunca mais te querer ver longe de mim. Olho para ti, ris-te, dizes-me que me adoras e beijas-me a testa. E adormeço, sentindo-me a rapariga mais feliz deste mundo, por te ter a meu lado. Enquanto durmo, as minhas mãos já vão por si próprias à procura do teu corpo adormecido. Acordo, de repente, quando não te sinto, não te cheiro, a pensar no porquê de não cá estares. Depois, caio em mim e lembro-me, de que nunca cá estiveste. Tudo não passou de um sonho…
"Oh baby, I can't fight this feeling anymore, it drives me crazy when I try to, so call my name, take my hand (...) I wanna be with you, there's nothing else to say, there's nothing else I want more than to feel this way..."

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