8 de março de 2009

Felicidade...

É engraçado como as coisas podem mudar, de um dia para o outro, como os sentimentos alteram-se repentinamente, como a vida vira de pernas para o ar e surpreende-nos, pondo-nos numa situação que nunca pensávamos estar. Eu tinha perdido a esperança, tinha perdido o optimismo, tinha perdido tudo. Agora, sinto que voltei a encontrar tudo isso. Há qualquer ‘coisa’ que mexe comigo, com o meu sistema nervoso, com o meu coração. E é esta ‘coisa’ que penso que, sinceramente, poderá mudar a minha vida, que poderá me fazer feliz. Estarei eu errada? Errada, ou não, não quero saber. Tem de se arriscar para saber se valeu ou não a pena. Se ficarmos quietos, nunca saberemos o que perdemos. Eu arrisco, sempre. Jamais poderia suportar a dor de pensar que deixei escapar o que podia ser a minha felicidade (quase) eterna. Nunca sabemos quando a felicidade nos bate a porta. Por vezes, está mesmo à nossa frente e, nós, por orgulho, medo, ou sabe-se lá o quê, simplesmente deixamo-la escapar, sem mais nem menos. Poderá haver alguém pronto para nos dar todo o seu amor e, nós, com medo de sofrer [feitos estúpidos!] não aproveitamos e deixamos escapar o que poderia ser a nossa oportunidade para ser feliz. Simplesmente ficamos no nosso mundo, sendo pessimistas, pensando que nada jamais nos poderá fazer feliz de novo e fazemos nada. Não agimos, não seguimos o nosso instinto e até, por vezes, paramos de ser quem somos. Tornamo-nos numa ‘criatura’ fria, insensível, incapaz de amar. Porquê? Se calhar pelo medo de amar e, a seguir, sofrer. Como já alguém chegou a dizer: ‘Ama como se nunca tivesses sofrido por amor’. Nunca se deve ter medo, isso é algo que sempre pensei e sempre tentei seguir. Quem tem medo deixa de aproveitar muita coisa. Deixa muita vida para trás. Não vive a vida como deveria. Não usufrui de todos os momentos únicos que a vida oferece.

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